23 junho 2011

Introdução

A Alemanha, antes de ser a terra natal de Bill, Tom, Georg e Gustav, é hoje a terceira maior potência econômica do mundo, quartel-general de multinacionais conhecidas, tais como Volkswagen, Siemens, ThyssenKrupp, Bayer e muitas outras. Também é berço de alguns dos melhores cérebros dos últimos tempos: Schwann, von Behring, Ehrlich, Goethe, Kafka, Hertz, von Röntgen, Wundt, Haeckel, Mozart e Bach. É certo que o país também foi palco de tristes episódios de repressão e destruição na História, porém mostrou a sua capacidade de reerguimento, sendo hoje um dos mais veementes defensores dos princípios de liberalismo e liberdade humana (se bem que o liberalismo não é muito legal, mas isso não vem ao caso). (Fonte das informações: Wikipedia e meu PDF perdido)
Tendo como banda favorita uma conterrânea de Einstein, fãs de Tokio Hotel acabam adquirindo o desejo de aprender a língua materna deles. Há quem vá fazer um curso... há quem não possa/não tenha tempo/mãe não deixa/enfim.

No meu caso particular, a única chance que tive eu vi desaparecer porque quando cheguei no CELBA (uma escola aqui em São Paulo que oferece cursos de línguas gratuitos), já não tinha mais vaga. Em vez de lastimar a sorte ou esperar a próxima, tratei de me virar sozinha e me tornei uma autodidata!
Tudo começou quando cismei de aprender a cantar Durch den Monsun e imprimi a letra na lan house (então eu não tinha nem computador, quanto mais internet). Três meses sem muita ajuda depois, decorei. A segunda música que eu tentei foi Ich Bin Nich' Ich - agora já com o conforto da internet em casa, levei três semanas.
O belo avanço fez com que eu me empolgasse e começasse a pegar mais e mais letras em alemão para aprender a cantar, o que acabou me rendendo uma ótima noção de pronúncia e algum vocabulário, partindo do pouco que podia assimilar pelas traduções. O recorde pertence a Der Letzte Tag, que eu decorei em menos de 48 horas.

Tudo o que eu sei hoje foi aprendido na base de muita leitura, ouvido, pesquisa e prática.
Pretendo ensinar os princípios básicos, a teoria da gramática, algum vocabulário (que é essencial) e dar exemplos práticos retirados das próprias músicas.
Ter o alemão no currículo seria um ótimo diferencial, não? Inclusive por escapar da hegemonia do inglês, que já é praticamente obrigatório em muitas profissões. É uma língua complexa, que exige atenção, dedicação, vontade e muita decoreba.
Ninguém vai sair daqui fluente pronto pra chegar na Alemanha arrasando na conversa, nem mesmo se eu conseguir decorar as trocentas tabelas de declinações e passá-las todas com boa didática (que, honestamente, eu não tenho).
Vamos lá?
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